terça-feira, 26 de maio de 2009

Os Templários e o Sudário de Turim

Nos ultimos tempos muito se tem escrito sobre este controverso tema na imprensa internacional particularmente anglo-saxónica, mas para quem há alguns anos se debruça sobre o estudo do Santo Sudário tal não constitui novidade.
Há mais de 20 anos o historiador britànico Ian Wilson defendia que os Templários teriam ficado na posse do Santo Sudário após o saque de Constantinopla pelos cruzados da 4ª Cruzada em 1204 ; entre outros argumentos refere a imagem de Templecombe em Inglaterra com nitida semelhança com a face do Homem do Sudário, a acusação de que foram alvo no julgamento em inicios do seculo XIV de idolatrarem uma imagem de um homem barbudo (o Baphomet) e talvez o mais marcante, o Sudário ter chegado à posse (não devidamente esclarecida) do cavaleiro Geoffroy de Charny, provàvelmente neto de um Mestre Templário da Normandia com o mesmo nome e que foi condenado pela Inquisição e morto na fogueira em 1314.
Em inicios de Abril ultimo o jornal do Vaticano Osservatore Romano publicou um artigo da historiadora italiana Barbara Frale a qual encontrou nos Arquivos Secretos do Vaticano um pergaminho-o Pergaminho de Chinon- relativo ao julgamento dos Templários por suposta heresia, onde num depoimento de um jovem templário de nome Arnaut Sabbatier, este declara que numa cerimónia iniciática em 1287 foi levado para um local secreto onde lhe foi mostrado um longo lençol com a imagem corporal de um homem ao qual teve de beijar os pés 3 vezes.
A historiadora estabelece pois uma plausivel relação de posse do Sudário de Turim pela referida Ordem Militar.
Para os estudiosos do Sudário é mais um argumento contra aqueles que procuram negar a existência de referencias históricas do Sudário antes da primeira apresentação pública na Igreja de Lirey-França pela viuva do cavaleiro Geoffroy de Charny , Jeanne de Vergy em 1356.


cordiais saudações

Maria da Glória