quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

                                A AUTENTICIDADE DO SUDÁRIO DE TURIM- REFLEXÕES


Na sequência do comentário relativo ao anterior post queria desde já agradecer ao nosso leitor anónimo, mas efectivamente o facto de a imagem patente no Sudário de Turim ser inequivocamente de Jesus Cristo, isso POR SI SÓ NÃO É UMA PROVA DE AUTENTICIDADE.

Desenganem-se aqueles que pensam que a ciência poderá autenticar o Santo Sudário.
Consoante afirmava o falecido investigador, o bioquimico Professor Alan Adler, a ciência apenas o poderá «desautenticar»

Como assim?
Se os estudos de microscopia, fisicos e quimicos que foram efectuados tivessem confirmado as afirmações do céptico Dr. Walter McCrone de que a imagem patente no Sudário era constituida por pigmento ocre vermelho numa têmpera de colagénio, e que as  manchas hemáticas seriam áreas realçadas pela adição de cinábrio(sulfureto de mercúrio) isso seria o suficiente para ser considerado uma pintura e nunca poderia ser o lençol funerário que envolveu o corpo de Cristo,.
TODAVIA OS ESTUDOS MICROSCÓPICOS, FISICOS E QUIMICOS DA EQUIPE S.TU.R.P., BEM COMO ULTERIORES PERMITEM CONCLUIR QUE A IMAGEM NÃO É  UMA PINTURA E AS MANCHAS AVERMELHADAS SÃO EXSUDADOS DE COÁGULOS DE SANGUE HUMANO.

A autenticidade é um conceito que resulta de uma construção lenta e ponderada na qual são escrutinados multiplos aspectos pró e contra, e só depois se poderá formular uma conclusão.
No que respeita ao Sudário de Turim nada é «preto» ou «branco», todavia para que o Sudário de Turim possa ser considerado autêntico, terá que ser o mesmo lençol funerário que envolveu o corpo de Jesus Cristo no sepulcro e no qual ficou patente a imagem do Seu corpo, com as marcas da Paixão.
Isto parece uma verdade «Lapalissiana» mas a questão fulcral é saber se temos elementos para podermos concluir ou não se assim é.

Correndo o risco de omitir alguns aspectos pró e contra, assim como proceder a uma análise apressada dos mesmos, irei não obstante enumerar e escrutinar os argumentos pró e contra que me parecem mais relevantes e mais mediatizados.

«Argumentos» contra a autenticidade do Sudário de Turim

1- Não há referência nos Evangelhos ao Sudário, há sim referência a tiras de linho ou ligaduras, que envolveram o corpo de Jesus.

FALSO:
Os três Evangelhos sinópticos utilizam o termo grego «sindon» que significa lençol funerário, reportando-se ao lençol adquirido por José de Arimatheia.

A segunda afirmação é ardilosa pois S. João utiliza o termo grego «othonia» que realmente foi durante algum tempo ERRADAMENTE traduzido como ligaduras, mas efectivamente deverá ser traduzida como pano ou lençol, pois é um termo genérico.
O vocábulo grego para tiras ou ligaduras é sim «keirias» e é usado sim no episódio da ressurreição de Lázaro.


2- Não há qualquer referência histórica ao Sudário antes de 1356.

FALSO.

Não há referência histórica no Ocidente ao Sudário de Cristo, todavia existem multiplas referências de caracter histórico na Cristandade oriental.
Desde os Evangelhos Canónicos, que referem o lençol funerário que envolveu o corpo de Cristo no sepulcro, escritos apócrifos como o Evangelho dos Hebreus, os Actos de Pilatos, o Sermão do Papa Estevão III (sec VIII), o Codex Vossianus Latinus e outras, até ao inventário das reliquia bizantinas, onde há referência ao Sudário de Cristo, referência essa corroborada pelo testemunho do curador das reliquias Nicolas Mesarites, e do cavaleiro Robert de Clari em 1204 na sua obra «La conquete de Constantinople», sem mencionar muitos outros do domínio dos historiadores estudiosos desta temática ,vemos que efectivamente HÁ DOCUMENTAÇÃO HISTÓRICA ANTES DE 1356.
Essa documentação permite inferir que existia um Sudário de Cristo com a sua imagem corporal e estabelecer uma conexão até Constantinopla.

Sabe-se seguramente que juntamente om outras reliquias o Sudário de Cristo fez parte do saque de Constantinopla pelos cruzados da 4ª Cruzada em 1204 reaparecendo em Lirey-França em 1356.


3- Existem muitos «Sudários» por essa Europa fora

FALSO

Existem efectivamente mais de quarenta cópias pintadas do Sudário de Turim, que foram autorizadas pelas autoridades eclesiásticas, tendo normalmente aposta a chancela de autorização e data.
Em Portugal existem pelo menos duas cópias, uma o Sudário de Xabregas ( Museu do Azulejo,Lisboa) e outra trazida por D. Maria Pia de Saboia como dote do casamento com D.Luiz, e que está no Palácio da Ajuda em Lisboa.
As imagens são habitualmente grotescas e perfeitamente distintas da original, com a particularidade de a zona dos genitais estar coberta com uma faixa,


4- A imagem patente no Sudário de Turim nunca poderá pertencer a um corpo pois tem dimensões anatomicamente incorrectas e é enquadrável numa expressão de arte gótica

FALSO

Se efectivamente as dimensões medidas cabeça- extremidade dos pés excede a estatura média de um homem da Palestina do século I pois essas medidas «cruas» são de 195 cm para a imagem ventral e de 202 cm para a imagem dorsal, esse achado aparentemente discrepante foi já devidamente explicado.

Para além de a impressão plantar dos pés acrescentar mais de 20 cm, o Professor Mario Latendresse (perito em bioinformática e inteligência artificial da Universidade de Montreal) concluiu que de acordo com o processo que levou à «impressão» da imagem do corpo no tecido, houve efectivamente um redimensionamento no sentido do aumento, de mais de 10%.
Para além disso a aparente desproporção de alguns segmentos corporais tem a ver com a posição desse mesmo segmento relativamente ao tecido que o cobre (imagem ventral) ou sobre o qual está aposto (imagem dorsal).
Ao longo do tempo devido a forças tenseis exercidas durante as exibições publicas, pode ter havido algum alongamento da peça, mesmo as variações de humidade poderão ter influido.

O Professor Giulio Fanti concluiu num importante trabalho de investigação, utilizando um modelo informático de um manequim coberto com um lençol virtual, no qual estavam patentes imagens com dimensões proporcionais às do Sudário e justapostas nas mesmas áreas anatómicas, que, havia compatibilidade da imagem dorsal e ventral com um corpo com cerca de 174 cm de estatura.
Além disso peritos de arte como o agnóstico Thomas de Wesselow são categóricos em não enquadrar o aspecto da imagem do Sudário de Turim nos padrões de arte gótica e mesmo em qualquer padrão de pintura medieval ou de outra época.

Desta forma, compreendemos como este falacioso argumento pode ser descartado.


5- O padrão de tecido não é compativel com os padrões de tecelagem da Palestina do século I, mas sim com o periodo medieval.

Esta afirmação contém uma ardilosa falácia.
Se efectivamente o enrolamento das fibras de linho em Z e a malha em espinha de peixe 3:1 não é caracteristico de uma manufactura Palestiniana do  século I, já o tipo de costura utilizado numa região do Sudário é identico ao utilizado em peças do ano 70 da nossa era, encontradas na cidade fortaleza de Masada, consoante afirmou a perita em texteis antigos Mechthild Fleury-Lemberg.
Além disso, o perito textil Professor Gilbert Raes que estudou a famosa amostra de Raes recolhida em 1973, embora não afirme que o tecido tem um padrão caracteristico do I século, também não afirma o contrário.
Estudiosos afirmam que o tecido poderá ter sido manufacturado na Síria no I século, o local de produção não pode ser afirmado com certeza.
No limite, o que se poderá afirmar é que não é possivel estabelecer apenas pelo padrão de malha e tipo de tecido a sua época e local de manufactura, mas mesmo apenas nessa perspectiva, nada obsta que a peça tenha sido manufacturada no século I.
Efectivamente as fibras de linho possuem a envolvê-las em todo o seu perimetro uma camada polissacaridica  compativel com a lavagem final da peça numa solução de «saponaria officinalis» consoante descrito pelo historiador romano Plinio o Velho em finais do seculo I na sua obra Historia Natural.

6- O tecido do Sudário de Turim foi datado na era medieval

FALSO
Esta questão foi  alvo de exaustivos estudos, já abordados com algum pormenor em anterior post, e o que se concluiu foi que a amostra foi recolhida numa área anómala do Sudário correspondendo A UM RESTAURO MEDIEVAL, e não representativo do resto da peça.
A datação 1260-1390, pelos famigerados testes de Carbono 14 de 1988, poderá pois ser descartada como não válida.

Recordamos que já em 2005 o quimico Professor Raymond Rogers recorrendo ao método da cinética de degradação da vanillina concluiu que o tecido do Sudário teria entre 1300 a 3000 anos, portanto embora o span seja muito grande, poderia ter sido produzido no século I.
Mais recentemente o Professor Giulio Fanti e colaboradores desenvolveram um novo método de datação de texteis antigos recorrendo a uma conjugação de processos ( método tensil multiparamétrico, espectroscopia Raman e espectroscopia de infravermelhos com transformadas de Fourier), o qual datou o tecido do Sudário num span mais estreito 280 A.C.- 220 A.D.
É pois perfeitamente plausível datar o tecido do Sudário do I século da nossa era.


7- Multiplas teorias argumentam que um falsário medieval poderia ter produzido o Sudário de Turim

Uma a uma, todas foram alvo de análise científica e TODAS FORAM DESCARTADAS.

Não é nosso objectivo fazer análise exaustiva de todas, todavia iremos recordar as principais e realçar alguns aspectos da sua implausibilidade.

O Sudário não é uma pintura: não foram detectados pigmentos pictóricos nem meio aglutinante à base de colagéneo, de algum modo responsáveis pela imagem ou manchas hemáticas.
Os únicos residuos de pigmentos presentes à superficie do tecido resultaram do contacto com as cópias do Sudário nas cerimónias de «santificação» das mesmas.
Recentemente surgiu uma variante, proposta pelo céptico Dr.Charles Freeman, um historiador, que especula que o Sudário seria uma forma peculiar de arte medieval na qual o tecido seria préviamente impregnado de  uma camada de gesso(carbonato de calcio), e depois pintado!!!
Relativamente a esta questão, em primeiro lugar não existe mais nenhum exemplo de arte medieval identica ao Sudário, em segundo lugar o calcio presente no tecido existe sob a forma de ion ligado de uma forma covalente à celulose das fibras de linho e não na forma de carbonato, e por ultimo, o Sudário não é uma pintura.


As velhas teorias de que o Sudário de Turim seria uma forma de protofotografia medieval em linho, incluindo-se a famosa teoria que  teria sido produzido por Leonardo daVinci são também insustentáveis, nomeadamente do ponto de vista quimico e de processamento 3D da imagem.

Relativamente a Leonardo da Vinci, entre muitos outros, o facto de que nasceu em 1452 e o Sudário foi apresentado pela primeira vez em Lirey em 1356, portanto antes do seu nascimento, coloca esta teoria no dominio do absurdo.

Uma outra teoria, actualmente reciclada pelo cientista britânico Dr. Colin Berry postula que a imagem do Sudário foi obtida por acção térmica todavia estudos experimentais da equipe S.T.U.R.P. e mais actuais do médico bioquímico Dr. Thibault Heimburger concluem pela sua implausibilidade.
Efectivamente a nivel microscópico nenhuma «chamuscadela» produz coloração de fibras tão superficial como na imagem do Sudário, há variação colorimétrica das fibras e nomeadamente no Sudário, áreas ténuemente chamuscadas (resultantes dos danos no incêndio em Chambéry 1532) com coloração idêntica à imagem e idêntico perfil em espectroscopia, fluorescem sob acção da radiação ultra- violeta, contráriamente à imagem do Sudário que não fluoresce.

Igualmente a imagem do Sudário não resulta de um «frottage» de um tecido de linho com óxido de ferro como propôs o céptico Joe Nickell ou mais recentemente em 2009 o químico italiano Dr. Luigi Garlaschelli utilizando pó de óxido de ferro acidificado por ácido sulfúrico.
Ambas as tentativas de reprodução são um fracasso, entre outros aspectos a nivel espectroscópico, microscópico e de informação 3D/volumétrica codificada....

Vemos pois que até à presente data, não foi possivel conceber um método laboratorial capaz de criar uma imagem mesmo à vista desarmada igual à imagem sindónica original.


Mencionamos os principais factores contra, vamos agora enumerar e deter-nos um pouco noutros aspectos mais credíveis

Aspectos favoráveis à autenticidade

1- Possibilidade de traçar històricamente o percurso do Sudário de Turim de Jerusalém, até 1204 em Constantinopla, embora anteriormente a sua história seja mais rebuscada e assente em informação fragmentária.
Se a teoria do historiador britânico Ian Wilson for correcta como é de presumir pela sua investigação, é possivel identificar o actual Sudário de Turim com o Mandylion de Edessa que foi levado para Constantinopla em 944, e assim estabelecer um continuum até Jerusalém no século I.

Foram recolhidas poeiras na região dos pés e nariz da imagem corporal que foram analisadas e caracterizadas como travertino-aragonite , uma forma rara de mineral calcário existente na zona dos antigos túmulos de Jerusalém.


2- O tecido do Sudário poderá ser datado do I século por métodos cientificos conforme anteriormente explicado, e do ponto de vista puramente textil também não hà argumentos contra.
Menciono a propósito-embora a opinião dos estudiosos não seja consensual- que foram detectadas por estudos de processamento de imagem da região dos olhos,  imagem de moedas, à direita um Dilepton e à esquerda um Simpulum, moedas romanas cunhadas no século I.

3- O Sudário em nada contradiz as práticas de sepultamento judaico na antiguidade, nem o referido nos Evangelhos.
Embora a equipe S.T.U.R.P. não tenha encontrado residuos de mirra e aloés nas amostras recolhidas e analisadas, posteriormente o patologista forense italiano  Professor Baima Bollone recorrendo a métodos de detecção imunológicos encontrou vestigios desses unguentos.

4- Presença no Sudário de pólenes caracteristicos da Palestina e Ásia Menor consoante determinado pelo botânico suiço Dr.Max Frei aspecto recentemente confirmado num trabalho do Professor Giulio Fanti e que foi mencionado em anterior post.
Os achados palinológicos bem como o tipo de ADN contaminante estão de acordo com o percurso histórico do Sudário.

5- Presença de sangue humano nas manchas avermelhadas compativel com as lesões da Paixão

Os estudos de microscopia, de espectroscopia/ espectroscopia dispersiva de electões, quimicos e imunológicos efectuados pelos bioquimicos Professor Alan Adler, Dr. John Heller e posteriormente pelo Professor Baima Bollone concluiram pela presença de glóbulos vermelhos (embora muito escassos por razões  técnicas que não iremos aqui abordar) , grupo quimico Heme da hemoglobina, albumina, globulinas, electrólitos compativeis com os do sangue, nomeadamente o potássio.
Também foi detectada elevada concentração de bilirrubina compativel com hemólise intravascular dos eritrócitos, tal como acontece em situações de grande stress traumático.
Foi concluido que o material hemático era de tipo AB, e o estudo da tipagem MNS permite afirmar que é humano e não apenas de primata.
As manchas hemáticas correspondem a exsudados de coágulos que se imprimiram no tecido por contacto.
Consoante concluiram os patologistas forenses, as manchas hemáticas correspondem a lesões de flagelação com chicote romano do tipo «flagrum, lesões perfurantes de cravos de crucifixão, de um dispositivo de tortura compativel com capacete de espinhos (não uma coroa...) e de uma perfuração por lança romana no hemitórax direito.
Na região da cabeça, o patologista forense Dr. Sebastiano Rodante consegue mesmo definir trajectos venosos e arteriais compativeis co a anatomia humana.
As manchas hemáticas quando submetidas à acção dos Ultra Violetas exibem uma fluorescência periférica do halo de soro resultante da retracção dos coágulos.

É absolutamente impossível reproduzir em tecido as imagens das manchas hemáticas pintando um tecido com sangue.


6- Imagem compativel com um crucificado

Os aspectos lesionais são absolutamente compativeis com um flagelado e crucificado à maneira romana.
A crucifixão nos punhos e não nas palmas é um dado em desacordo com as representações artisticas, mas de acordo com os achados experimentais conforme concluiu o Dr. Pierre Barbet por experiências com cadáveres e membros amputados, nos anos 30 do século passado.

7- Caracteristicas ímpares da Imagem Corporal do Sudário de Turim

A enigmática imagem em tonalidade sépia, patente no Sudário corresponde à região dorsal e ventral do corpo de um homem desnudado, e os seus contornos não tem limites definidos.
A imagem ventral comporta-se como uma imagem num espelho, e estranhamente ambas (dorsal e ventral) são comparáveis a um negativo fotográfico, sendo aparentes muito mais pormenores quando da revelação dos negativos, ou seja estranhamente o negativo da imagem comporta-se como um positivo.
Não há nenhum exemplo de arte com um aspecto idêntico.
Do ponto de vista microscópico a intensidade da cor da imagem numa dada área depende do número de fibras de linho coloridas/unidade de superfície e coexistem fibras coloridas ao lado de fibras não coloridas.
Igualmente não existe nenhuma peça de arte cuja coloração seja obtida por esse processo.

A grande questão é se essa imagem resultou do envolvimento de um corpo pelo lençol, e a resposta é enfàticamente SIM.
Em 1976 o físico Dr. John Jackson e o engenheiro Eric Jumper submeteram uma fotografia do Sudário à análise pelo dispositivo VP- 8( iniciais de vertical photodensitometer), utilizado pela N.A.S.A para descodificar imagens de sondas espaciais.
Esse dispositivo analógico transpõe para um ecran sob forma de relevo a intensidade de coloração das imagens, o que no caso do Sudário revelou o aspecto surpreendente de um baixo relevo anatomicamente compatível com um corpo humano no qual estavam patentes múltiplos aspectos lesionais.
Foram feitas experiências com pinturas, fotografias de pessoas, de pinturas, esculturas e outras mas os resultados mostravam distorções das imagens pois mais nenhuma possuía codificada informação tridimensional ou seja codificação volumétrica correcta.
Estes achados são corroborados por programas de processamento 3D actuais, e foi mesmo possível ao Dr Petrus Soons realizar uma tarefa considerada impossível pelo Laboratório de Holografia de Heindoven- em 2007 foi elaborada a imagem holográfica do Homem do Sudário (patente no Museo Della Sindone em Turim), a qual revela pormenores até então desconhecidos.

È extraordinário como uma peça de linho tem uma imagem aparentemente mal definida e que tem em si codificada tanta informação só extraída com métodos informáticos de processamento de imagem de finais do século XX e século XXI, e NÃO EXISTE MAIS NENHUM EXEMPLO DE UMA IMAGEM COM ESSES ATRIBUTOS.

Estamos em 2015 e 37 anos depois da grande investigação S.T.U.R.P. as investigações cientificas laboratoriais ainda não conseguiram determinar o que aconteceu naquele túmulo e que causou as estranhas reacções químicas nas fibras de linho capazes de produzir esta IMAGEM IMPAR, e de igual modo não foi ainda possível reproduzir-apesar de todos os conhecimentos sobre a física e química da imagem- uma imagem corporal com todas as características ópticas físicas e químicas idênticas à imagem original.
Tive oportunidade de observar as imagens experimentais obtidas com tecnologia de shots de Laser U.V. e « descarga de corona» apresentadas no Workshop de Bari, as quais são perfeitamente distintas da original, mesmo à vista desarmada, embora do ponto de vista microscópico partilhem várias características.
A IMAGEM SINDÓNICA ATÉ À PRESENTE DATA É IRREPRODUZIVEL,e inequivocamente pertence ao corpo de Jesus Cristo, ostentando as marcas da paixão.
Não subsiste pois qualquer dúvida, consoante explicado no anterior post que aquela imagem é de Jesus, e cientificamente não há ainda explicação porque é que ela ficou impressa naquele lençol funerário.

O patologista forense americano Dr. Robert Bucklin nas milhares de autópsias que realizou nunca encontrou um lençol a cobrir um cadáver com a imagem corporal do mesmo.
Segundo esse mesmo cientista isso aconteceu uma única vez na história da humanidade e com um único homem, e esse homem foi Jesus Cristo.

Tudo isto são FACTOS portanto teremos agora elementos para reflectirmos e elaborar o nosso juízo  sobre a autenticidade do Santo Sudário de Turim.


                                                                Antero de Frias Moreira





   

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